Tentava lembrar do momento em que deixou ele entrar, sentada no ônibus a caminho da aula. Não conseguia ver claramente seu rosto em sua mente, o que era sinal de que ele tinha ido fundo demais no seu coração.
Fechava os olhos, respirava fundo. Tentava privar um dos sentidos para que a ilusão de tê-lo ao lado fosse mais forte. Sentir o seu toque, seu beijo... Perdeu o ponto de descida.
Na aula, atrasada... Tentava entender o que professor jurava conhecer. Matemática é sempre ilusão.
O caos é perder quem se ama. E o amor... É uma equação insolúvel.
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Um comentário:
Muito bom, cara. :)
(Pirando um pouco na relação matemática x amor: há quem aceite para resultado da equação um "conjunto vazio"...rs Acontece mesmo, mas não é nada saudável, eu diria :))
Abraço!
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