quarta-feira, 5 de novembro de 2014

...tentando equacionar.

Tentava lembrar do momento em que deixou ele entrar, sentada no ônibus a caminho da aula. Não conseguia ver claramente seu rosto em sua mente, o que era sinal de que ele tinha ido fundo demais no seu coração.

Fechava os olhos, respirava fundo. Tentava privar um dos sentidos para que a ilusão de tê-lo ao lado fosse mais forte. Sentir o seu toque, seu beijo... Perdeu o ponto de descida.

Na aula, atrasada... Tentava entender o que professor jurava conhecer. Matemática é sempre ilusão.

O caos é perder quem se ama. E o amor... É uma equação insolúvel.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

...Realizando a Expulsão

Não consigo tirar de mim a raiva contida e por vezes ela explode sem controle contra qualquer coisa. Na tentativa de evitar catástrofes... acabo por implodir!

A escrita é uma ferramenta valiosa para muita cousa, como livros inanimados que compreendem as mais variadas verdades do universo. Sem a finalidade de explicar tudo... às vezes o tudo se explica em duas ou três frases para muitos sem sentido.

O problema.... É que não adianta gritar com meus textos. São gritos silenciosos demais para demonstrar e retirar toda a raiva.


Coloco no carro "faint" do Linkin Park e grito junto com Chester no refrão... "Right now... Hear me out now"... E às lágrimas brotam dos meus olhos, onde há não cabem mais.