segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Estava eu... De luto.

Não visto preto, minha dor é irrelevante
Sequer arranha a superfície
Deuma dor negra constante

Projéteis velozes encerram a vida
Encerrados em projeto macabro
De ver o pobre negro encarcerado
Por não encontrar "tão fácil" saída

E o índio outra ora exaltado
Que na poesia vive solto
Hoje é torturado e morto
Na sua mãe terra enclausurado

Em um cada vez menos Estado
Um amplo estado de catarse
Cidadão contra cidadão
Apontando seus culpados

Estou de luto...
Estou de luto?

Luto!