sexta-feira, 30 de março de 2007

Estava eu... virando o fio.

4 gravatas furtadas, e uma carreira praticamente impecável destruída.

O mundo não perdoa. (A menos que você tenha feito escondido, não é?)

terça-feira, 27 de março de 2007

Estava Eu pensando no You Tube...

...e em como o site revolucionou a Internet. Acho que não estou falando bobagem (e caso esteja peço que o Thiago se manifeste e me dê nos dedos) pois a possibilidade de resgatar preciosidades antes esquecidas nas antigas fitas vhs que uma pessoa havia guardado no fundo de uma gaveta da sala, e poder dividir estas imagens com o mundo é algo fascinante. Questão autoral à parte, foi no You Tube que encontrei uma série chamada "A Onda" ("The wave"). A história é baseada em fatos reais ocorridos em 1967 em uma escola estadunidense localizada em Palo Alto.

Em uma aula sobre o Nazismo, o professor Ben Ross é questionado por um aluno sobre como os alemães aceitaram as barbáries cometidas pelo governo de Hitler contra os judeus e outras minorias, sem protestar. O que se segue no filme é uma interessante metáfora (que talvez seja exagerada e didática demais) sobre a oposição entre a vontade de um grupo e os direitos individuais.

Guiados com lemas como "a força pela disciplina", "a força pela comunidade" e "a força pela ação", os alunos de Ross vão seguindo seu líder e reproduzindo, sem perceberem, o perigoso processo ocorrido na Alemanha dos anos 30 e 40, onde um padrão determinado pela maioria se sobrepôe a qualquer valor individual ou pensamento diferente.

Se um regime democrático já possui suas falhas na busca de guardar os direitos individuais, não é em um governo fascista, que resolve diferenças inatas exterminando-as, que se encontrará a solução. Mesmo que essa filosofia anti-diversidade apareça sob um véu de proteção, como na propaganda nazista.

Pensando nessa relação entre disciplina versus liberdade lembrei de uma letra do aniversariante do dia (Renato Russo faria 47 anos hoje) que fala exatamamente nisso: "Disciplina é Liberdade. Compaixão é Fortaleza....", diz a canção "Há Tempos" da Legião Urbana. Para uma possível interpretação de que Renato estaria pregando o fascismo como condição para ser livre, o próprio letrista explica o trecho e já nos incita a outro tema:

“Eu estou falando de autodisciplina. Se você pensar numa relação sujeito-objeto é fascista, mas numa relação sujeito-sujeito, não é.”... (Revista Bizz - 1990)

Usando como exemplo a vida do próprio autor da letra, é possível entender uma referência à íntima relação de Renato com as drogas, e todas as intempéries que ela trás aos que conquista. Autodisciplina... Outro bom assunto, mas sem querer fugir muito do que eu estava falando...

... A Onda merece ser vista, já que ainda estamos longe de vivermos em um mundo onde a diversidade de raça, sexualidade, religião e pensamento ainda é motivo para tanta discórdia e intolerância. E é justamente essa diversidade que, se este blog engrenar, tenho certeza!, será o maior ingrediente dessa união de amigos. Todos com sua individualide, seus gostos, seus modos de expressão e suas diferenças...

Sintam-se à vontade! Espero vê-los na sala freqüentemente.

Heil, Liberdade!

(A Onda no You Tube (primeira das 5 partes)

Estava eu... me drogando

Quando encontrei na internet um tal de I-Doser. Experimentei este findi, e tenho minhas dúvidas.

É só instalar o programinha e rodar. Ele vem com dois "Samples" de drogas: Cafeína e Moderador de Humor (Ex.:Diazepan). Esperimentei os dois e posso afirmar...

Cafeína:

Foi a primeira que experimentei, por ser minha bebida predileta e por estar com sono no momento do teste. Resolvi que seria uma boa pedida tomar um popular cafezinho na sua versão virtual. Apesar de saber que o aroma e sabor não podem ainda ser "emulados" no PC, eu achei que seria interessante como experiência.

Ao dar "start" no esquema, achei que minha placa de som estava com problemas, ou o meu fone tinha ido para o espaço. Uma chiadeira, junto com ruídos esquisitos, tive até que baixar o som. Quando percebi um certo ritmo, uma cadência, e fiquei prestando a atenção. O barulho mudava, acelerava e parava de tempos em tempos. Outros ruídos se somavam a barulheira estranha e uma barrinha ia avançando no tempo. Não sei se por querer que isso acontecesse, ou se realmente o troço funciona, o fato é que ao fim de 5 minutos de "shhhhhiiiiiis" e "bloing-bloings" eu estava muito mais ligado e com os olhos bem abertos. Achei a experiência bem interessante, apesar de bizarra.

Moderador de Humor:

Ulguns minutos depois de tomar um "Expresso com Chiado", não me aguentava mais de curiosidade para ver o resto. Só tinha mais uma cortesia do I-Doser, que era o moderador de humor, com o sugestivo nome de Sleepy Angel (ou coisa assim). No instindo, carreguei a dose na "seringa de bits", para depois usar. "Vou deixar uma dose preparada pra mais tarde - pensei - quando for dormir". Daí que li o aviso, ao tentar fechar o programa, de que se eu desistisse agora, eu não poderia usar a dose depois. Parece aquele seu amigo drogado, querendo te levar pro mal caminho, tipo: "Qualé, vai amarelar agora?". I'm a loser mesmo, não sei nem me drogar.

Bom, como não queria ficar com esse troço aberto o tempo todo, liguei o foda-se e soquei um "start" na coisa. E lá se foram mais 25 minutos (dose cavalar) de "be-bops" e "shhhhhhhhhhhhhhhhhhhh" contínuos. Nesse, haviam batidas que iam desacelerando, ao contrário do anterior. Os ruídos me pareciam mais malucos ainda, cheios de efeitos. Haviam ruídos que me faziam olhar pro lado, por parecer que a presença de algo ou alguém estava ali. Entretanto, era só efeito.

Findado os 25 minutos, eu quis realmente dormir, de tédio e de frustração. Aquele tempo todo ouvindo aquela baboseira pra chegar a conclusão de que não funcionava. Ou pelo menos comigo não funcionou. Talvez, se eu tivesse deitado no sofá e tentado relaxar. Mas dae, era só colocar uma música monótona que eu dormiria mesmo!!

Conclusão:

Existe muito ainda o que pesquisar neste ramo. Acho que respondemos a estímulos que nem mesmo fazemos idéia de que existem. Acho que pode vingar algumas sensações interessantes desse esquema. Tem outra, eu não experimentei Marihuana e Cocaine ainda no I-Doser, até porque se é pra pagar pra fazer download de um baseado, eu ando 2 quarteirões e consigo um baratinho com um camarada. Ainda quero experimentar... mas não vou pagar.

Achei interessante, porém, pouco provável de se tornar uma mania.