terça-feira, 29 de maio de 2012

Estava eu... Tentando voltar à ativa.


Arrependido eu?

Nem sequer existe um deus pra me perdoar. Não aprendi a perdoar a mim mesmo para ter uma desculpa de vencer a preguiça. E ela sempre, desgraçada, nos meus calcanhares.

Acreditando ou não, por vezes me pego desacreditado da minha própria situação. Como posso ter chegado ao ponto de me adiar? Deixar para amanhã o EU que treme por falta de ar?

Vou até a caixa do correio e pego as contas, perplexas, à espera de serem pagas. Nem sequer atendo às minhas expectativas, e tenho que atender às expectativas de meus credores.

Na caixa do correio, eu sou a carta não lida. Eu sou o poema esquecido de um amor já ultrapassado. Eu sou o piegas atropelado pela pressa urgente do telefone e da tv à cabo.