quarta-feira, 5 de novembro de 2014

...tentando equacionar.

Tentava lembrar do momento em que deixou ele entrar, sentada no ônibus a caminho da aula. Não conseguia ver claramente seu rosto em sua mente, o que era sinal de que ele tinha ido fundo demais no seu coração.

Fechava os olhos, respirava fundo. Tentava privar um dos sentidos para que a ilusão de tê-lo ao lado fosse mais forte. Sentir o seu toque, seu beijo... Perdeu o ponto de descida.

Na aula, atrasada... Tentava entender o que professor jurava conhecer. Matemática é sempre ilusão.

O caos é perder quem se ama. E o amor... É uma equação insolúvel.