sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Estava ele...

Sente o corpo pesar
fita perdido o ladrilho quebrado no chão
sente a cabeça doer.
não é febre.
não é gripe.
que será?

Encara o espelho a meio palmo de distância
leva a testa ao vidro
sem perder de vista o reflexo dos olhos.
não se vê.
não lhe parece sequer familiar.
quem será?

Busca lembrar-se da velha frase:
já não lhe trás força
já não lhe dá fôlego.
não é desistência.
não é medo.
que será?

Não é a primeira vez.
Não será a última.
Que será dele?

Que será de nós?

Um comentário:

Anônimo disse...

ahhh os imperativos desta vida!
beijos