quinta-feira, 28 de abril de 2011

...com os olhos semicerrados


Na penumbra das ideias
Com a mente quase morta
E que surge um novo eu
De natureza cerne torta

Um bocejo é um escrito
E do devaneio pleno
Surge sempre o infinito
De palavras num terreno

Ao caminhar na relva
Deste mundo lactante
Encontro à mim na selva
Um ser impressionante

De fúria e atitude forte
Diferente do meu natural
Que só, conta com a sorte
Sem espinhos, água e sal.

Texto por Rafael Nunes: @Pywanunes

2 comentários:

Arlise disse...

Honra de ser a primeira a ler!

Diego GF disse...

Show!

Este período talvez seja o melhor dos mundos, quase sempre de uma paz que nos puxa, se insinua e nos convence a se entregar.

Já que quando os olhos se fecham de vez, pode vir um sonho ou um pesadelo...

(ISEIBOT - Isso Se Eu Interpretei Bem O Texto)