quinta-feira, 12 de abril de 2007

Estava eu... entre brumas de inconciência.

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Flutuava num limbo de insolidez.
Poderia ser eu uma identidade mínima, que tivesse um pouco ainda de mim, mas de forma ínfima? Um símboo que me representasse, um stigma, uma marca apenas? Uma tatuagem?

Poderia eu ainda, perder tudo de mais supérfluo e ser eu num risco de grafite no papel?

Acordei enredado em sonhos e cobertas. Toquei o chão com os pés nús, uma extremidade mórbida de mim.

Poderia eu ser mínimo, ínfimo, e ainda ter de cortar as unhas?


Foto by Arlise. texto by Nuñez. Foot by Gaby.

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom!
Brumas... que palavra bonita, heim...
Não tem como não imaginar um cenário bonito, mesmo que a intenção seja a de falar de melancolia.


Abraço aos 3! :)

Anônimo disse...

esse negócio tá ficando bom, cara!